graficoO estudo Índices de Custos Condominiais (Icon) na Região Metropolitana de São Paulo, realizado pelo Secovi-SP, registrou aumento de 5,24% em outubro.

“Esse incremento é atribuído, principalmente, às despesas com Pessoal e Encargos, ocasionadas pelo reajuste salarial concedido aos funcionários dos edifícios em função da convenção coletiva da categoria”, explica Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios da entidade.

O acumulado dos últimos 12 meses – de novembro de 2015 a outubro de 2016 – apontou variação de 8,23% e ficou abaixo do percentual do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), que foi 8,78% no mesmo período, conforme a Fundação Getúlio Vargas.

“O Icon serve como parâmetro das variações dos custos dos condomínios, mas não deve ser utilizado como um índice de reajuste da taxa condominial”, adiciona Gebara, afirmando que cada condomínio possui a sua própria estrutura de despesas e o síndico precisa ficar atento aos aumentos e fazer, além de um controle rigoroso das contas, uma previsão orçamentária das despesas ordinárias do condomínio.

Gebara destaca o Icon como uma ferramenta fundamental para síndicos e administradoras acompanharem a evolução dos custos condominiais.